O secretário
especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, disse nesta terça (29) que
a proposta de reforma da Previdência deve ser
apresentada ao plenário da Câmara na segunda ou terceira semana de fevereiro.
Antes, a equipe
econômica do presidente Jair Bolsonaro informava que a previsão de envio da
proposta para o Congresso era até a segunda semana de fevereiro.
“Vai depender a
área política do governo”, ressaltou Marinho, se referindo a conversas prévias
entre os minitros Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Guedes, lideranças do governo no
Congresso e os presidentes da Câmara e do Senado, que serão eleitos na próxima
sexta-feira (1).
“É necessário que
haja uma combinação entre todas as partes para que não haja ruído”, frisou. O
secretário reforçou que Bolsonaro tem acompanhada a elaboração da reforma da
Previdência e dado orientações à equipe.
“Não tenho dúvidas
que será uma proposta com alcance fiscal e será uma proposta, no sentido de que
aqueles que podem vão contribuir mais do que aqueles que podem menos”, disse.
Marinho participou
de uma reunião entre a equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, com a
equipe do Tribunal de Contas da União (TCU).
Segundo o
secretário, é um “procedimento normal de sinergia” para que ações de
desburocratização e reformas estruturais visadas pelo governo aconteçam dentro
da legalidade.
“A ideia é termos
uma parceria no sentido de fazermos com que a agenda do governo Bolsonaro possa
ser desenvolvida levando em consideração o que diz a lei, com todo cuidado que
é necessário, mas, ao mesmo tempo, que tenhamos a velocidade que a sociedade
espera”, disse.
O secretário-geral
de controle externo do TCU, Paulo Wiechers, disse que temas ligados à gestão
fiscal, desestatizações, concessões são convergentes entre o órgão e o
ministério da Economia.
De acordo com
Wiechers, ao mostrar as pautas prioritárias, a equipe econômica permite que o
TCU possa dar uma resposta às demandas o mais rápido possível.
FOLHA DE SÃO PAULO