Senadores
apresentaram mais de 460 sugestões de alteração à proposta de reforma da Previdência, até o início da tarde
de terça-feira (3).
A
pressão por ajustes no texto, portanto, supera as 277 emendas apresentadas quando a PEC
(proposta de emenda à Constituição) estava na Câmara.
Na
ponta do lápis, isso significa que, em média, cada senador apresentou quase 12
vezes mais emendas do que a média dos deputados.
Com
o fim do prazo para emendas no Senado, o relator da reforma, Tasso Jereissati (PSDB-CE),
deve apresentar um novo parecer nesta quarta-feira (4) na CCJ (Comissão de
Constituição e Justiça).
A
presidente da CCJ, Simone Tebet (MDB-MS), espera votar o projeto no mesmo dia.
Nesta
terça-feira (3), o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), anunciou um acordo
de líderes para acelerar a votação.
A PEC paralela, onde foram inseridas
alterações como a inclusão de estados e municípios, já será desmembrada e
votada na CCJ nesta quarta.
Assim, ela já fica pronta para ser votada em
plenário, o que deve acontecer até o fim de outubro.
Inicialmente,
esta PEC paralela seria desmembrada do texto principal apenas em plenário, no
início de outubro, e teria que voltar à CCJ.
FOLHA DE SÃO PAULO