Previdência Social: rombo de R$ 100 bilhões


O buraco é cada vez mais crescente nas contas da Previdência Social. A arrecadação inferior aos gastos faz aumentar o déficit orçamentário. O número elevado de benefícios e a demanda por acidentes de trabalho e auxílio doença geram impacto nos cofres da Previdência Social. Diante dessa situação, o diagnóstico é duro: em 2014, segundo o Ministro Garibaldi Alves, o rombo na Previdência chegará a R$ 100 bilhões.


A revelação de Garibaldi Alves está, nesta sexta-feira, na coluna da jornalista Mônica Bérgamo, do Jornal Folha de São Paulo, e dá a real dimensão das dificuldades a serem enfrentadas pela Previdência Social nos próximos 10 anos. O quadro deixa como inevitável a reforma previdenciária, independente de quem ocupe, a partir de primeiro de janeiro de 2015, a principal cadeira do Palácio do Planalto.


Uma das propostas de reforma da Previdência Social muda regras que hoje permitem trabalhadores se aposentarem mais cedo. Uma das alterações é para valer a regra 85 (mulheres) e 95 (homens). Ou seja, para as mulheres, a aposentadoria seria concedida com 85, somando a idade e o tempo de contribuição. O mesmo valeria para os homens. A reforma se arrasta há anos, mas, pelo rombo bilionário nos cofres da Previdência Social, os especialistas da área consideram inevitáveis as mudanças.


De acordo com o ministro Garibaldi Alves, “no ano passado o deficit já passou de R$ 90 bilhões e, neste, pelas projeções, pode chegar aos R$ 100 bi”. Garibaldi afirma que o novo regime de previdência complementar dos servidores públicos minimizará o rombo a longo prazo. Mas demorará alguns anos para surtir efeito nas contas. O novo regime foi criado em 2013 e, pelas regras estabelecidas, os novos servidores públicos só tem direito a aposentadoria pelo teto do INSS e não mais pelo valor integral do salário


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