A Confederação
Nacional das Empresas de Seguro (CNSeg) defendeu ontem que a possível fusão da
Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) e da
Superintendência de Seguros Privados (Susep) seja avaliada
"cautelosamente" pelo futuro governo. A medida vem sendo ventilada
pela equipe de Jair Bolsonaro (PSL).
O presidente da
CNseg, Marcio Coriolano, lembrou que a Previc é "monolinha", ou
seja, voltada para a regulação dos fundos de pensão fechados. A Susep, por seu
turno, teria maior diversidade atuação - a agência é responsável pelo controle
e fiscalização dos mercados de seguro, previdência privada aberta,
capitalização e resseguro.
O presidente da
CNSeg lembrou ainda que será preciso avaliar o custo administrativo dessa
fusão, uma vez que a Susep fica no Rio e a Previc, em Brasília. "Vemos o
pressuposto de sinergia, mas é preciso avaliar cautelosamente", disse
Coriolano.
FOLHA DE SÃO PAULO