O número
de brasileiros que prevê mudar de emprego ou cargo nos próximos seis meses
atingiu o maior patamar desde 2016, segundo a consultoria de recursos humanos
Randstad.
A
empresa monitora trimestralmente 33 países. O Brasil ficou atrás apenas de
Índia, Malásia e Hong Kong no segundo trimestre deste ano.
O
indicador ajuda a medir quão seguros os funcionários estão de que não correm risco
de perder o emprego, o que pode ser tomado como um sinal de retomada no mercado
de trabalho, diz Marcos Antonio dos Santos, da consultoria.
“Quando
a confiança está em baixa, o profissional pensa muito mais antes de responder a
uma oferta ou consulta porque teme substituir algo certeiro por uma incerteza.”
Cerca
de 26% dos brasileiros trocaram de companhia ou cargo no período entre abril e
junho. No primeiro trimestre, o índice foi de 12%.
As
vagas com maior rotatividade têm sido aquelas na área comercial, as ligadas a
tecnologia e as estratégicas, de alta gerência, diz Santos.
FOLHA DE SÃO PAULO