CORONAVÍRUS 5


Bolsa brasileira tem o pior desempenho no mundo com crise do coronavírus

Segundo Goldman Sachs, queda do Ibovespa em 2020 é pior do que a média das últimas crises

 

Segundo o banco americano Goldman Sachs, a Bolsa brasileira tem a maior desvalorização dentre os maiores mercados acionários do mundo com a crise do coronavírus

De 17 de janeiro a 20 de março, o Ibovespa em dólares se desvalorizou 52%, aponta relatório do banco divulgado nesta segunda-feira (23).

O segundo pior desempenho é da Indonésia, com queda de quase 50%. África do Sul e Rússia vêm em seguida, com quedas de cerca de 45%. Chile tem o quinto pior desempenho, caindo pouco mais de 40% no período.

Estados Unidos e Europa têm umas das menores quedas, com creca de 30% de desvalorização cada.

Em reais, a desvalorização do Ibovespa no período foi de 42,5%. No acumulado do ano, há queda de 42%.

De acordo com o Goldman Sachs, a forte desvalorização do mercado brasileiro neste ano supera a média de crises anteriores.

"Com a severidade do recente sell-off [venda rápida de ativos], o valuation [avaliação de valor] das ações brasileiras foram de uma das mais caras dentre emergentes para quase que um desvio padrão abaixo da média histórica", diz o relatório.

Com a queda, o Ibovespa, assim como as principais Bolsas do mundo, entrou em "bear market" (mercado do urso, numa tradução livre). 

Entre analistas, a figura do urso é uma alusão ao movimento do mercado que derruba o preço dos ativos –ao contrário do touro "bull market", símbolo de Wall Street, que lança os preços para cima.



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