Previdência de São Paulo


A gestão Bruno Covas (PSDB) tentará a aprovação da reforma da previdência dos servidores municipais ainda em 2018, independentemente da realização de mudanças em escala federal neste ano.

O cronograma da Prefeitura de São Paulo prevê que o projeto de lei seja votado pelos vereadores em dois turnos em dezembro, entre a segunda semana do mês e o Natal, nas sessões mais próximas do encerramento dos trabalhos do ano na Câmara --que só para após a votação do Orçamento.

O período coincide com os últimos dias do ano letivo e começo do recesso dos funcionários da educação (22 de dezembro), que foram os principais articuladores da greve e das manifestações que fizeram com que a Câmara desistisse de apreciar o projeto do Executivo em março deste ano.

Os efeitos de uma nova paralisação praticamente não seriam sentidos em dezembro, e o desgaste do funcionalismo com os vereadores poderia ser amenizado pelo recesso da Câmara em janeiro. As sessões no Legislativo municipal voltarão em 5 de fevereiro.

Entretanto, representantes sindicais e vereadores de oposição preveem, segundo palavras deles, “guerra” mesmo nessas condições.

Segundo cálculo da prefeitura, cada mês sem a reforma tem um impacto de R$ 80 milhões nos cofres municipais —dinheiro suficiente para construir ao menos 16 creches. A prefeitura conta com 121 mil servidores.



FOLHA DE SÃO PAULO
Tel: 11 5044-4774/11 5531-2118 | suporte@suporteconsult.com.br