As
implicações éticas da tecnologia nas funções de contabilidade, asseguração e
finanças estão em um relatório divulgado pelo International Ethics
Standards Board for Accountants (Iesba) – o conselho da Federação
Internacional de Contadores (Ifac, na sigla em inglês) que discute e elabora
normas de ética para profissionais da área.
Entre as descobertas
divulgadas, o TWG concluiu que, de forma geral, o Código Internacional de Ética
para Contadores Profissionais, emitido pelo Iesba – no qual é inspirado o
Código de Ética Profissional do Contador editado pelo CFC –, fornece orientações
de alto nível, que são baseadas em princípios para a maioria das questões de
ética relacionadas à tecnologia, com as quais os contadores e empresas da área
podem se deparar.
No entanto, o relatório cita descobertas e estabelece
recomendações, agrupadas em cinco áreas principais, em que o Código pode ser
aprimorado.
“Nos últimos anos, o ritmo, o
significado e a complexidade dos avanços tecnológicos, como o aprendizado de
máquinas, deram origem a novas oportunidades e desafios para a profissão
contábil”, disse Stavros Thomadakis, presidente do Iesba, acrescentando que a
organização eficaz e a entrega de serviços já estão passando por grandes
mudanças.
“A profissão contábil global terá que reconhecer e enfrentar novos
desafios éticos em um ambiente tecnológico em rápida mudança”, afirmou.
ANCEP