Os fundos
de pensão ficaram em compasso de espera nos últimos meses, mas deverão voltar a
movimentar seus investimentos após a votação deste domingo (28).
O Infraprev, de
funcionários da Infraero, vai aumentar sua exposição à renda variável dos
atuais R$ 300 milhões para cerca de R$ 500 milhões, segundo a diretora Claudia
Avidos. A entidade tem R$ 3,3 bilhões em carteira.
A Fundação Real
Grandeza, de Furnas e da Eletronuclear, também poderá alocar capital em ações,
mas definirá a estratégia nas próximas semanas.
“Em razão do cenário
interno, seguramos a definição do plano de gestão de ativos em um mês”, diz o
presidente Sergio Fontes.
A Fundação Ceres, de
empresas como a Embrapa, planeja olhar mais para investimentos em
infraestrutura. Eles só serão concretizados, porém, após definições
macroeconômicas do novo governo, diz o diretor Dante Scolari.
A Funcesp, de
empresas paulistas do setor elétrico, tem 13% dos ativos em renda variável.
“Movimentações não estão no nosso radar tanto pelo cenário doméstico como pelo
externo", afirma o diretor Jorge Simino.
FOLHA DE SÃO PAULO