Uma
das maiores referências para os investidores de renda variável, o Ibovespa
nasceu em janeiro de 1968 e, ao longo das últimas décadas, já passou por
muitas fases.
As transformações foram graduais, mas hoje o índice é um
pouco menos concentrado e suscetível às influências de estatais. Jorge
Simino Jr., diretor de investimentos e patrimônio da Fundação Cesp.
Nas
primeiras carteiras teóricas, o Ibovespa era repleto de empresas de commodities
e de indústrias de base, como siderúrgicas e metalúrgicas.
Em 1968, as cinco
maiores participações do índice concentravam 37,2% do total. “Na década de 1970,
o índice era claramente dominado por estatais.
Na década de 1980, as estatais
ainda tinham protagonismo, mas começavam a dar espaço para privadas, como a
Paranapanema”, lembra ele.
Atualmente,
as cinco principais ações do Ibovespa representam 36,5% do índice, patamar
semelhante à carteira válida de setembro a dezembro de 1968, porém diferente e
mais diversificado em sua composição total.
“O setor de serviços era
basicamente banco e financeiras 15 anos atrás. Hoje temos educação, saúde e
shoppings”, destaca Simino.
Só Vale e Ambev (ações da Antarctica, então)
resistem até hoje desde a primeira formação do índice.
Aliás,
uma outra ferramenta importante da economia brasileira, a Selic,
completa 40 anos e a esse respeito a Anbima publica ilustração com linha
do tempo em que estão anotados os principais marcos nessa trajetória.
Veja
em https://www.anbima.com.br/pt_br/noticias/selic-40-anos-os-grandes-marcos-das-quatro-decadas-de-sistema.htm
VALOR ECONÔMICO