Presidente da Previ, Gueitiro Genso, disse que a entidade espera
zerar o seu déficit até o fim do primeiro trimestre e que a expectativa é de
terminar 2018 com superávit, que provavelmente será utilizado para ajudar a
reduzir a meta atuarial.
Hoje, a meta atuarial é de INPC mais 5%, difícil de
alcançar se investindo em títulos públicos em um ambiente de inflação e juros
baixos. Reduzindo esse piso, o rendimento dos papéis do Tesouro Nacional
voltará a ser suficiente para garantir a rentabilidade necessária.
O dinheiro para a compra de títulos públicos e
outras alocações virá da saída gradual da Previ dos grupos de controle de
algumas das maiores empresas do País. A entidade quer se tornar cada vez mais
uma minoritária relevante. E para ajudar a garantir a qualidade desses investimentos,
continua Gueitiro, desde outubro último a fundação vem desenvolvendo um rating
de governança a ser aplicado às empresas nas quais investe, para medir, entre
outros aspectos, se elas estão voltadas para resultados de longo prazo,
oferecem riscos maiores e se seguem práticas socioambientais. Gueitiro se
posiciona na entrevista sobre Vale e BRF e para os leitores interessados
recomenda-se a leitura na íntegra.
FOLHA DE SÃO PAULO