O
pagamento de pensão para filhas solteiras não é exclusividade do Congresso
e dos militares.
No Executivo, pelo menos 52 mil mulheres recebem o
benefício porque não se casaram “no papel” e porque seus pais, todos civis,
trabalharam no governo federal antes de 1990.
A “bolsa solteira” da União foi
criada por uma lei de 1958, já revogada, com a justificativa de que as mulheres
não poderiam se sustentar sem pai ou marido.
O benefício custou R$ 630,5
milhões nos últimos dois meses de 2019 – R$ 418,1 milhões em novembro e R$
212,4 milhões em dezembro.
O ESTADO DE SÃO PAULO