Até agora 2.800
servidores migraram para a Funpresp. Segundo o Presidente da Fundação, Ricardo
Pena, migrar pode ser uma boa coisa para servidores em início de carreira ou no
meio dela, ainda que “seja preciso fazer contas”. Funciona como estímulo também
a proposta, que se encontra no Congresso Nacional, de elevação da alíquota de
contribuição no regime próprio de 11% para 14%.
Os servidores poderão
optar pela migração até 27 de julho e, explica Pena, na hipótese mais otimista
não mais de 25 mil deverão fazê-lo.
Ao redor de 80% dos
servidores que trocaram a previdência pública pela complementar são homens, 90%
recebem salários acima de R$ 14 mil, 60% moram em Brasília, 55% têm mais de 10
anos de serviço público e 45% são auditores, procuradores e analistas do BC.
Muitos deles migraram por acreditar que, com a continuidade das reformas,
maiores sacrifícios serão exigidos cada vez mais dos funcionários que se
mantiverem no regime anterior.
Por outro lado, Pena
adianta que 58 mil servidores já aderiram à Funpresp, número 15% superior ao
previsto.
Ao mesmo tempo, está
sendo elevado o percentual de contribuição feita pelo servidor que fica
depositado na conta individual. Isso está sendo possível, explicou Pena, em
função de uma gestão segura e prudencial do passivo previdencial e dos
resultados dos investimentos acima dos índices de referência.
No caso do plano dos
servidores do executivo, o valor subiu de 71% para 75%. Já no dos funcionários
do legislativo, a elevação foi de 69% para 73%. Além disso, a taxa de
carregamento em função do tempo de filiação dos participantes ao plano foi
reduzida de 7% para 4,5%.
E para tentar
compensar os juros mais baixos, a partir do segundo semestre a Funpresp,
adiantou Pena, vai começar a investir no exterior.
Notícias Ancep