200 mil pessoas esperam para
solicitar o seguro-desemprego após coronavírus
O grande número de demissões
decorrentes da crise causada pelo coronavírus fez com que 200 mil benefícios de
seguro-desemprego ficassem represados – ou seja, estes trabalhadores demitidos
não conseguiram pedir o auxílio –, segundo informações do Ministério da
Economia divulgadas nesta terça-feira (28).
Segundo a pasta, o que dificultou o
acesso dos trabalhadores ao seguro-desemprego foi o fechamento de postos do
Sistema Nacional de Emprego (Sine) durante a crise. Logo, apesar de aptos a
receber o valor, muitos não conseguiram fazer a solicitação.
Este, que é o primeiro indicador
oficial sobre o mercado de trabalho desde o início da crise financeira
provocada pelo COVID-19, acabou distorcido pelos represamentos.
De acordo com o
ministério, na primeira quinzena de abril, houve 267 mil pedidos de
seguro-desemprego – uma retração de 13,8% em comparação com o mesmo período de
2019.
Na prática, sabe-se que este
percentual não representa a queda do desemprego no País, apenas a dificuldade
dos trabalhadores em obterem o benefício.
VALOR ECONÔMICO