A Previc divulgou o resultado agregado das
entidades fechadas de previdência complementar (EFPC) de 2018, que segundo nota
do órgão “é o melhor dos últimos cinco anos”.
O resultado
agregado das entidades fechadas de previdência complementar (EFPC) no quarto
trimestre de 2018 é o melhor dos últimos cinco anos. O saldo
a negativo reduziu-se de R$ 15,9 bilhões, em setembro de 2018, para R$ 3,4
bilhões no final do ano passado.
O desempenho
satisfatório dos investimentos melhorou a solvência do sistema no último
trimestre de 2018. A variação decorreu do aumento do superavit acumulado em R$
3,5 bilhões, de um lado, e da redução do deficit igualmente somado em R$
8,9 bilhões, de outro lado.
Os
resultados são oriundos da valorização dos ativos financeiros de renda fixa e
variável, bem como da execução dos planos de equacionamento realizados
pelas entidades de importância sistêmica.
No último
trimestre de 2018, os ativos totais do sistema cresceram R$ 30,7 bilhões,
atingindo o montante de R$ 904 bilhões. Os fundos de investimentos, que
correspondem a 66,2% dos ativos totais, foram os que apresentaram maior
crescimento, tendo aumentado em R$ 22,7 bilhões.
Além disso, mostra
o informe que a taxa básica de juros exige atenção especial das
fundações que administram planos de benefício definido, na medida em que a
perspectiva de rentabilidade dos novos investimentos pode ser inferior e
incompatível com as taxas de desconto atuarial estabelecidas neste momento.
O documento também
apresenta, de forma consolidada, os investimentos, as provisões matemáticas, os
resultados e os fundos, além dos valores de contribuições, pagamentos de
benefícios, receitas e as despesas administrativas.
A análise mais
detalhada dos riscos do sistema e a evolução dos indicadores de resultados
podem ser encontrados no Relatório de Estabilidade da Previdência Complementar
(REP), publicado semestralmente pela Previc.
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