O economista José Roberto Afonso, professor do
Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), afirma que os efeitos da
pandemia do coronavírus sobre o mercado de trabalho tornaram mais urgente
repensar modelo de seguridade ao trabalhador, baseado há décadas no emprego com
carteira.
A matéria mostra o novo quadro sobre o qual terá que se
debruçar quem busca o fomento da previdência complementar fechada.
Afonso
explica que o mercado de trabalho passou por mudanças estruturais nos últimos
anos, com o surgimento de um número crescente de trabalhadores independentes -
termo que faz referência aos autônomos e aos formalizados como
microempreendedores individuais (MEI).
Dados
do IBGE mostram que os empregados no setor privado com carteira assinada
representam 35% do total de pessoas ocupadas no país.
O trabalhador por conta
própria (sem patrão, sem empregado) e o empregador já representam somados 30%
das pessoas ocupadas.
VALOR ECONÔMICO