Sinistro pós-transação


Planos de seguro que cobrem riscos de fusões e aquisições são acionados com mais frequência no Brasil por questões tributárias descobertas após a transação, segundo João Bosco Fontes, especialista em linhas financeiras da AIG.

Não é o motivo mais comum no resto do mundo —no topo do ranking, estão os erros em demonstrações financeiras.

Os pedidos de cotação de apólices aumentaram 30% no ano passado, na comparação com 2017, de acordo com Fontes.

A alta se deve a um maior interesse pela proteção e também a um aumento no número de operações —em 2018, foram 658 transações, 2% a mais que no ano retrasado, de acordo com a PwC.

“As grandes preocupações no Brasil são relacionadas aos passivos tributário e trabalhista, a questões financeiras ligadas ao balanço e a problemas ambientais”, afirma Fontes.

As seguradoras somente cobrem passivos que foram identificados após a compra e que não foram identificados nos processos de averiguação, conhecido pela expressão em inglês “due diligence.”



FOLHA DE SÃO PAULO
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