Bolsa
sobe 2,1% e atinge 83 mil pontos pela primeira vez desde abril.
Sinalização de melhora no ambiente
político foi responsável pelo maior apetite a risco no mercado.
A Bolsa brasileira encerrou esta quinta-feira
(21) com alta de 2,1%, aos 83.027 pontos – patamar que não atingia desde 29 de
abril, quando fechou em 83.170.
O movimento veio descolado de seus pares no
exterior e teve influência positiva da reunião entre o presidente Jair
Bolsonaro e governadores.
O volume financeiro movimentado no pregão desta
quinta ficou em R$ 27,8 bilhões.
Segundo
o analista da Clear Corretora Rafael Ribeiro, o apoio dos governadores e do Legislativo em vetar o
reajuste dos servidores públicos, somado ao fato de que o presidente
da Câmara, Rodrigo Maia, defendeu um cenário de reformas pós-pandemia, acabou
aumentando o apetite de risco no mercado.
“Essa
boa melhora no ambiente político, também
ajudou na queda do dólar, que caminha para a pior semana do ano. Além desses
fatores, pesou a fala do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto”,
afirmou.
Campos
Neto afirmou que o BC pode ampliar sua intervenção no câmbio se necessário e
justificou o aumento das atuações nos últimos dias pelo descolamento da moeda
brasileira em relação aos pares emergentes.
Para a analista de ações da Spiti Corretora Cristiane Fensterseifer, a
fala de Campos Neto de que o BC pode atuar vendendo dólar, ajudou a moeda
americana a encerrar esta quinta-feira (21) com queda de 1,82%, para R$ 5,58
FOLHA DE SÃO PAULO