Especialista em contas públicas, o economista Fabio Giambiagi acredita que a MP 676, editada pelo governo para atenuar o efeito da fórmula 85/95, terá impacto ainda mais negativo nas contas da Previdência, já "muito preocupantes": a despesa do INSS passou de 2,5% do PIB em 1988 para perto dos 7,5% neste ano.
"Este é o maior problema do país, com o agravante de que a classe política faz cara de paisagem. Nós estamos em uma trajetória grega." Para Giambiagi, as novas regras tendem a inviabilizar a Previdência no futuro. Ele defende a adoção de idade mínima para a aposentadoria. (Folha de S. Paulo)
Folha de S. Paulo