Seria
um subproduto do coronavírus e da necessidade de fomentar a atividade
econômica.
O Banco Central (BC) agiu
corretamente ao expressar que o cenário mudou desde a última reunião do Copom -
quando havia indicado que o ciclo de alívio monetário tinha chegado ao fim.
Mas
acabou fazendo um comunicado enfático demais e, com isso, assumiu um
compromisso de voltar a reduzir a Selic.
“Não precisaria ter sido tão
contundente porque, no meio do caminho, podem acontecer coisas”, diz José Júlio
Senna, chefe do Centro de Estudos Monetários do Ibre/ FGV.
Seria
um subproduto do coronavírus e da necessidade de fomentar a atividade
econômica.
Para o ex-diretor do BC, o
melhor a fazer, no momento, seria manter o juro estável. “Essa piora da curva
de juros não teria se materializado dessa maneira” caso tivesse optado por um
tom mais cauteloso, observa.
Na B3, a taxa de juro futuro com vencimento em
2025 subiu de 5,79% para 6,02% na quinta-feira, dia de maior nervosismo no
mercado de juros após a divulgação do comunicado do BC. (LP e LH)
VALOR ECONÔMICO