XP quer acirrar competição pelos clientes dos bancos, diz fundador


Guilherme Benchimol, fundador da empresa, diz que quer fazer sua história no mercado

Nos últimos 14 meses, a XP esteve em função da aprovação do negócio com o Itaú aos olhos dos Banco Central e do Cade e acabou segurando novos projetos. Mesmo assim, sem fazer esforço, praticamente dobrou de tamanho em termos de clientes —passou de 410 mil para 700 mil— e em ativos sob custódia - saíram de R$ 85 bilhões para R$ 170 bilhões.

Agora que o negócio foi liberado, diz Guilherme Benchimol, fundador e presidente da XP, os projetos para crescimento orgânico sairão das gavetas. A meta é consolidar a liderança de mercado no setor de investimentos, com o selo de qualidade do Itaú.

O BC determinou que o Itaú não poderá comprar o controle da XP nos próximos oito anos. Inicialmente, a operação previa uma participação minoritária inicial do banco na empresa, mas equacionava ao longo do tempo a aquisição do controle. Agora, se o Itaú quiser ficar com o comando da XP terá que renegociar os termos.



FOLHA DE SÃO PAULO
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