FLORESTA AMAZÔNICA


Em comunicado conjunto, 230 fundos de investimento, que juntos administram US$ 16 trilhões (R$ 65 trilhões), pedem ao Brasil que adote medidas eficazes para proteger a floresta amazônica contra o desmatamento e as queimadas.

“Estamos preocupados com o impacto financeiro que o desmatamento pode ter sobre as empresas investidas, aumentando potencialmente os riscos de reputação, operacionais e regulatórios. 

Considerando o aumento das taxas de desmatamento e os recentes incêndios na Amazônia, estamos preocupados com o fato de as empresas expostas a desmatamento potencial em suas operações e cadeias de suprimentos brasileiras enfrentarem uma dificuldade crescente para acessar os mercados internacionais”,  diz a nota divulgada nesta quarta-feira (18).

Integrantes do setor de fundos, consideraram a iniciativa atípica, mas relevante –uma espécie de alerta para o Brasil por causa da dimensão de muitos dos fundos envolvidos. 

As carteiras sob a gestão do grupo somam um volume de recursos que supera o PIB da China, por exemplo, que está na casa de US$ 13 trilhões (R$ 58 trilhões). 

O maior da lista é o francês Amundi, principal fundo da Europa e o nono na lista dos maiores do mundo. O Amundi  administra € 1,4 trilhão (R$ 6,34 trilhões), montante que praticamente equivale ao PIB do Brasil.   

Também assinam o manifestado:                                         a gestora britânica Aberdeen, que administra € 562 bilhões (R$ 2,52 trilhões),                                                                        o Macquarie Asset Management, da Austrália, com carteira de € 306 bilhões (R$ 1,38 trilhão) e                         o canadense CDPQ (Caisse de dépôt et placement du Québec), que tem € 198 bilhões (R$ 896 bilhões), segundo publicação da empresa europeia IPE, de junho deste ano.



FOLHA DE SÃO PAULO
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