As gestoras independentes
brasileiras têm hoje uma participação de 34% no patrimônio total do
setor, ante 66% dos cinco maiores bancos do país (Banco do Brasil, Bradesco,
Caixa, Itaú e Santander). Em 2015, a fatia das assets desvinculadas das
grandes instituições era de 31%.
Já no segmento de previdência, as casas
independentes só são realmente inexpressivas, mas também isso pode estar
começando a mudar devagar.
No caso dos fundos de previdência, a XP
observa que 92% do patrimônio está concentrado nos cinco maiores players do
mercado. E o diagnóstico em termos de oferta não é animador. Dentre os cinco
maiores fundos de previdência (quatro da Brasilprev e um do Bradesco), nenhum
tem retorno acima do CDI desde o início.
“Há hoje R$ 850 bilhões investidos em
previdência aberta e 2019 pode ser o primeiro ano da história com captação
negativa dos bancos”, afirma Pires. Em 2018, a captação líquida das gestoras
independentes em previdência superou a dos bancos, com R$ 19 bilhões contra R$
15,1 bilhões, segundo informações da Quantum Axis.
A XP enxerga um potencial de R$ 235 bilhões de
injeção de recursos em previdência e, a exemplo dos fundos imobiliários, é
esperado que mais gestoras entrem no segmento, já que hoje 80% não têm oferta
de fundos previdenciários.
UOL