O
crescimento de receita da aviação executiva da companhia pode indicar uma
estratégia de aumento de participação da área em seus negócios, diante da
venda da divisão comercial para a Boeing.
“O
acordo com a Boeing inclui apenas a área comercial, que é a mais lucrativa.
Mas
felizmente, parece que a empresa está fazendo o dever de casa e dando novo foco
para a área de negócios que vai sobrar”, avalia o coordenador do curso de
Economia da FAAP, Paulo Dutra.
Na
quarta-feira (14), a Embraer divulgou ter registrado lucro líquido de R$ 26,1
milhões no segundo trimestre.
O resultado foi puxado pelas vendas na divisão de
jatos executivos, que totalizou 25 entregas no período, cinco unidades a mais
que no segundo trimestre de 2018.
Na
mesma comparação, as entregas na divisão comercial registraram resultado
inferior, caindo de 28 para 26 unidades.
A Embraer manteve as estimativas para
o ano nas duas divisões de negócios: 85 a 95 entregas na aviação comercial e 90
a 110 na aviação executiva.
O primeiro avião elétrico da Embraer já está pronto
para receber os sistemas e componentes de voo. A propulsão é 100%
elétrica.
A
aeronave é uma adaptação do avião agrícola Ipanema e recebeu um esquema de
pintura especial.
O avião não tem nome ainda.
O projeto havia sido anunciado
pela Embraer em maio e será fruto de um acordo de cooperação científica e
tecnológica com a multinacional brasileira Weg, que está desenvolvendo o motor
e o inversor.
ANCEP