O debate que se trava
acerca da reforma da Previdência faz naturalmente crescer a curiosidade em
relação a outros países. A nação francesa tem apenas 2 milhões de pessoas
participando de um formato qualquer de previdência complementar.
Talvez pela falta de
poupança fora da previdência estatal, apenas no ano passado as estatísticas
mostram que nada menos de 3% dos aposentados retornaram ao mercado de trabalho
no intuito de complementar a renda insuficiente.
Informação traz o
recém-nomeado para o cargo de vice-presidente do Banco Mundial (Bird) para a
América Latina e Caribe, Axel van Trotsenburg, afirmando que a direção geral da
reforma da Previdência no Brasil é muito positiva, mas requer a construção de
consenso para avançar. O Brasil, diz ele, não está sozinho na tarefa de mudar
as regras de previdenciárias.
Diz ele: O
desafio da previdência é mundial. Você vai nos países industrializados e vê uma
questão enorme nas reformas previdenciárias. Você vê isso também em mercados
emergentes. Devemos colocar isto também num contexto em que esta é uma das
questões mais difíceis que precisam de ser abordadas, e o fato de afetar muitas
pessoas e representa frequentemente uma parte considerável do PIB. Requer
construção de consenso, para ver como podemos avançar.
O ESTADO DE SÃO PAULO