Poupança dos fundos de pensão anima os negócios


Empresas que necessitem de dinheiro (ou seja, todas, em algum momento) precisarão, pois, empenhar-se no sentido de se tornarem “negociáveis” perante esse novo mercado de massa. É altamente improvável que a preocupação com a negociabilidade e o desempenho financeiros diminua


Contudo, os novos mercados de massa continuarão sendo a realidade da economia, tanto nos Estados Unidos quanto em todos os demais países desenvolvidos. Com efeito, tempos mais difíceis – em que prestidigitação e manipulação não serão prontamente confundidas com bom desempenho – apenas imporão ao desenvolvimento e gerenciamento das instituições maior demanda no sentido de atender esses novos mercados, seus clientes e produtores.


Os “agentes fiduciários” – sociedades de investimento, fundos geridos por bancos e fundos de pensão – continuarão em expansão, como forças dominantes nos mercados de capitais e investimentos. Sua importância deve aumentar, e não diminuir, caso a economia não possa mais contar com a inflação automática, pois, nesse caso, a diferença entre o investimento “sólido” e o “inconsistente”, entre a empresa de crescimento e aquela estagnada ou decadente, entre um negócio bem gerenciado e outro administrado por burocratas será de fato significativa. Nesse caso, o investidor que, tendo seu emprego e trabalhando para pagar as contas, não dispuser nem do tempo nem do conhecimento necessários para escolher seus investimentos por conta própria, terá necessidade de um “comprador informado” ainda na época do “bum”. Deverá então insistir em que seu gestor de investimentos seja de fato o investidor sofisticado que, até 1970, em muitos casos não passou de uma promessa.


A “gestão de ativos” talvez venha a se tornar, de modo geral, mais necessária que antes de 1970, por ser muito mais produtiva em períodos de estabilidade, e ainda de declínio, dos negócios. É particularmente importante, tanto para a saúde da economia quanto para o bem-estar dos empregados, comunidades e acionistas, que os ativos da empresa sejam utilizados da forma mais produtiva possível. Acima de tudo, é fundamental que os gestores que, por preguiça ou falta de imaginação ou competência, administrem mal ou equivocadamente os ativos sob sua responsabilidade, sejam substituídos por outros capazes de restaurar a capacidade da empresa de obter bons resultados.  (Portal dos Administradores)


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