A China avançou em seus planos
de aquisição na América Latina e, em 2017, destinou volume recorde de recursos
para comprar empresas e ações na região. No total, US$ 17,5 bilhões foram
gastos pelos chineses no continente para aquisições. Pequim já representa um
terço de todas as aquisições nas economias latino-americanas.
Os dados foram compilados pela
Global Development Policy Center, entidade da Universidade de Boston (EUA). A
análise aponta para participação cada vez maior da China na economia regional
num momento em que o governo americano prolifera ameaças a parceiros.
A situação contrasta com o
comportamento de Pequim. Em apenas três anos, o presidente chinês esteve na
América Latina três vezes. Em dez anos, US$ 71 bilhões foram gastos pelos
chineses para garantir aquisições de empresas no continente. De acordo com os
autores do informe, “eletricidade se transformou num dos principais itens de
compras de chineses nos últimos anos, superando a aquisições no setor de
extração”.
A maior dessas compras ocorreu no Brasil, quando a
Grid Corp. adquiriu 95% da CPFL Energia SA, por US$ 12,2 bilhões. Outros US$
2,3 bilhões foram gastos pela Power Investment Corp. para comprar a
hidrelétrica de São Simão
DINHEIRAMA