Mudança garante recursos para os próximos anos, mas não será suficiente
para eliminar déficit no longo prazo
A gestão Bruno Covas (PSDB)
estuda abrandar seu projeto de reforma da previdência dos servidores
municipais, prioridade do prefeito que deve ser votada na Câmara
Municipal de São Paulo em dois turnos ainda em 2018. A mudança visa garantir
recursos para os próximos anos de Covas à frente da prefeitura e melhorar as
contas da prefeitura, mas não deve ser suficiente para evitar o déficit do
sistema no longo prazo.
No sistema atual, de repartição simples, os trabalhadores
da ativa custeiam os benefícios de aposentados atuais.
O plano original do governo Covas era adotar um sistema
de capitalização para os novos funcionários públicos, no qual cada um teria uma
conta individual, para que a previdência fosse autossustentável no futuro, sem
depender da contribuição de outros servidores.
FOLHA DE SÃO PAULO