A Petros, está
atualizando seu estatuto para reforçar a governança. Segundo Walter Mendes,
presidente da fundação, a atualização deve ser enviada para apreciação do
conselho ainda em setembro. O processo, é acompanhado pelo escritório de
advocacia Campos Mello. O presidente da Petros afirmou que já foram produzidos
relatórios sobre irregularidades apuradas em investimentos da fundação.
Os relatórios foram
encaminhados para o Ministério Público e para a Superintendência Nacional de
Previdência Complementar (Previc). Mendes lembra que a Petros fez uma apuração
interna sobre irregularidades no fundo, como no caso do investimento em
participação na Itaúsa, holding de investimentos do Itaú, em 2010. A Petros
acusa os antigos dirigentes de terem descumprido normas e faltado com dever de
diligência na operação de compra dessa fatia da Itaúsa. Segundo a Petros, a
transação causou prejuízo de mais de R$ 500 milhões à fundação. "Mas temos
que ter cuidado com esses processos. Temos que ter indícios claros [de irregularidades]
e não temos todos os instrumentos para fazer a coleta de provas", diz. O
presidente da Petros afirmou ainda que a criação de um novo plano de
contribuição definida (CD) depende da Petrobras. O plano ainda precisa ser
aprovado pela Previc.
A ideia é fazer a
migração dos participantes dos planos de benefício definido (BD) para o CD. O
antigo plano BD, o PPSP, foi dividido em abril em dois outros planos o PPSP R e
o PPSP NR. O primeiro reúne os participantes que aceitaram a repactuação sobre
a mudança cálculo para a correção do pagamento dos benefícios
VALOR ECONÔMICO