Pois a Anbima acaba de divulgar seu 9º Relatório semestral a respeito do fenômeno dos
influenciadores digitais (finfluencers).
O levantamento contabilizou 803 influenciadores, 1.750 perfis, 287,8
milhões de seguidores e 432,7 mil publicações. A produção aumentou e o
engajamento total cresceu 11%, mas a média por post caiu 8,3%.
O trabalho
mostra que a cada semestre, desde 2020, o interesse por finanças cresceu de
maneira estrutural no Brasil. "Não se trata apenas de mais conteúdo: o
público está mais atento, mais exigente e mais participativo.
Isso reforça a
importância de acompanhar esse ecossistema com rigor e transparência, entendendo
como a influência digital molda hábitos, decisões e a relação do investidor com
o mercado", afirma Amanda Brum, CMO da Anbima.
No primeiro semestre de 2025, o estudo registrou 1,18 bilhão de
interações, maior nível desde o início da série histórica, refletindo a
consolidação das finanças pessoais no cotidiano dos usuários e no radar de
marcas, instituições e criadores.
A análise por plataforma mostra que cada rede seguiu uma dinâmica
própria. O YouTube ampliou volume de vídeos, número de seguidores e manteve o
maior engajamento por publicação, que subiu 7,6%, consolidando a plataforma
como referência para conteúdo financeiro.
No Instagram, a audiência permaneceu
elevada, mas menos propensa a interagir, o engajamento médio caiu 33,9%, mesmo
diante do aumento expressivo de posts sobre economia e política.
ANBIMA