O número
de fusões e aquisições no varejo chegou a dez no segundo trimestre deste ano,
segundo a KPMG. Foi o maior número de transações desde 2016. No mesmo período
de 2017 foram três operações.
Dos negócios fechados de abril a junho, três foram compras por
estrangeiros.
“O indicador sinaliza
uma perspectiva, mas houve oportunidade em nichos com tendência à consolidação,
como o setor de farmácias”, diz Guilherme Nunes, da consultoria.
Também
estão em boa fase para aquisições as academias de ginástica e os pet shops, de
acordo com a KPMG.
“As empresas
varejistas passaram a crise com redução de investimentos. A prioridade era
diminuir o endividamento. Agora, muitas estão baratas aos olhos de investidores
estrangeiros”, diz Nunes.
“A desvalorização do
real torna os ativos brasileiros ainda mais atrativos. A definição do quadro
eleitoral poderá potencializar isso.”
FOLHA DE SÃO PAULO