Reforma da previdência em São Paulo


O prefeito João Doria disse nesta quarta (28) que "cumpriu seu papel" na questão da reforma da Previdência Municipal de São Paulo e que está com "a consciência tranquila". A votação do tema foi adiada por 120 dias pela Câmara Municipal.  Ele lembrou que no ano passado já se verificou um déficit de R$ 4,3 bilhões e que este ano se chegará aos R$ 5,8 bilhões. “Com isso se reduz os investimentos da cidade em saúde, educação, serviços, obras, mobilidade urbana, segurança pública e em serviços sociais. É grave. Nós cumprimos o nosso papel. Estamos com a consciência tranquila."

O vice-prefeito Bruno Covas, que vai assumir a Prefeitura após o dia 6 de abril - quando Doria deixa o cargo para concorrer às eleições para governador do estado - falou em aumento de impostos caso a reforma não seja aprovada. "Na política a gente pode brigar com tudo, menos com o fato", disse Covas.  Proposto pelo Executivo, o projeto pretende, entre outros pontos, aumentar a alíquota básica de contribuição previdenciária de 11% para 14% e ao mesmo tempo criar um regime complementar para quem ganha acima do teto do INSS.




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