O professor Hélio
Zylberstajn, da Universidade de São Paulo (USP), aproveitou para apresentar
a proposta de reforma da Previdência elaborada pela Fundação Instituto de
Pesquisas Econômicas (Fipe). A entidade defende a possibilidade de transferir
recursos das contas individuais do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)
para aplicações em previdência complementar, reduzindo com isso o custo e
aumentando o retorno para o trabalhador. O relato da Agência Câmara
a respeito da fala de Zylberstajnnão foi além disso.
Falando em nome
próprio, o economista Sérgio Ferreira, do Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES), defendeu um valor básico para a aposentadoria, mas
desvinculado do salário mínimo (hoje R$ 998) e equivalente a um percentual do
rendimento médio do trabalho no Brasil – R$ 2.276 em 2018, segundo o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O presidente da
comissão especial, Marcelo Ramos (PL-AM), informou que no próximo dia 4,
em seminário internacional, o colegiado retomará a análise dos sistemas de
capitalização.
O relator na
comissão especial, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), reiterou que pretende
apresentar o parecer até o próximo dia 15 e disse que é possível manter o
sistema de capitalização na PEC 6/19. “Acho que dá para construir um texto
adequado e manter, mas vai haver um debate intenso sobre isso”, afirmou.
Segundo o deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), vários pontos do texto podem ser
analisados, mas não haverá acordo possível sobre a capitalização.
VALOR ECONÔMICO