MERCADO FINANCEIRO


Dólar bate recorde e fecha o dia em R$ 5,40 nesta quarta

Ibovespa: +2,16% (80.678 pts)

Dólar: +1,91% (R$ 5,40)

Casos de coronavírus: 45.757 confirmados e 2.906 óbitos (fonte: Ministério da Saúde)*Resumo:

·         Ibovespa fecha em alta com otimismo vindo do exterior;

·         dólar bate novo recorde de fechamento graças à desconfiança do investidor estrangeiro;

·         Governo de São Paulo anuncia plano para reabertura gradual;

·         trabalhadores que tiveram auxílio emergencial negado poderão recorrer via app. 

Depois do susto que o petróleo deu na última segunda (20), ficando negativo pela primeira vez na história, esta quarta-feira foi animadora para as bolsas ao redor do mundo, inclusive a nossa B3, que fechou em alta.

Boa parte do otimismo se deve ao pacote de US$ 484 bilhões aprovado pelo Senado americano para socorrer a economia devido aos impactos do coronavírus, que prevê ajuda para pequenas empresas e hospitais americanos. 

O projeto ainda precisa passar pela Câmara dos Estados Unidos e ser sancionado pelo presidente Donald Trump, mas acredita-se que ele deve assinar sem maiores problemas.

Outra parte se deve à disparada do petróleo. Ainda existe petróleo demais para pouca gente consumindo, mas a promessa da Casa Branca de apoiar a indústria americana ajudou os investidores a olharem para frente.

O susto do dia veio com o dólar, que bateu recorde de fechamento: R$ 5,4092. 

Ao longo do dia, o câmbio chegou aos R$ 5,41, representando um novo recorde intradiário – ou seja, ao longo do dia. 

O dólar turismo chegou a ser negociado por R$ 5,63.

Para especialistas e agentes do mercado financeiro, a forte alta se deve aos comentários recentes do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que apontam que a taxa Selic pode voltar a cair. 

O objetivo seria estimular a economia por meio do consumo – outra medida para lidar com o baque causado pelo COVID-19 no Brasil. P

or outro lado, a medida pode afastar investidores estrangeiros, que procurarão países mais seguros e com taxas de juros mais atrativas para aplicarem seu capital – consequentemente, diminuindo a quantidade de dólar no Brasil.



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