REFORMA DA PREVIDÊNCIA


O FMI  recomenda que o Brasil fortaleça as regras fiscais a que são submetidos, o que poderia incluir a adoção de uma regra para estabilizar e limitar o crescimento das despesas, contribuindo para reduzir os limites de endividamento desses entes.

É feita inclusive a sugestão de que a União limite a disponibilidade de garantias para a cobertura de gastos em excesso por parte de estados e municípios.

O Ministério da Economia promoveu uma significativa piora nos resultados fiscais esperados para as empresas estatais federais e também para Estados e municípios. 

O desempenho projetado para as empresas do governo (que não inclui bancos, Petrobras e Eletrobras) saiu de um saldo positivo de R$ 847 milhões para um déficit de       R$ 1,25 bilhão. 

Nos governos subnacionais, a virada foi maior, com a estimativa para o ano passando de R$ 200 milhões de superávit transformada em projeção de R$ 3,3 bilhões de saldo negativo. 

Ou seja, os dois grupos somados tiveram uma piora nas estimativas para o ano de R$ 5,5 bilhões.

A situação das estatais ainda é confortável do ponto de vista da meta fiscal, que é de um déficit de R$ 3,5 bilhões. Mas o quadro não é favorável economicamente. 

Afinal, não bastasse o conjunto das empresas nem sequer conseguir um equilíbrio entre receitas e despesas, isso ocorre com redução praticamente à metade das estimativas de investimentos dessas companhias, que ficou em R$ 1,5 bilhão para o ano.

os estados  já gastam mais com PMs e bombeiros aposentados do que com aqueles que permanecem em atividade. 

Números do IPEA mostra que no ano passado foram  R$ 43 bilhões contra R$ 38 bilhões.

 



O GLOBO
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