Em
maio do ano passado, às vésperas da entrada em vigor da lei europeia de
proteção de dados – a GDPR –, os consumidores do velho continente viram
suas caixas de e-mail serem inundadas por milhares de mensagens. Lojas,
supermercados, bancos, empresas de seguro enviaram toneladas de mensagens a
seus clientes pedindo consentimento para o uso de dados.
No Brasil, a Lei Geral
de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) entra em vigor em agosto de 2020
e, ao que parece, a corrida de última hora que aconteceu na Europa
tem tudo para se repetir por aqui.
Somente
15% das empresas, segundo levantamento da Serasa Experian , afirmaram que
estão preparadas para cumprir seus deveres em relação ao tratamento de dados
exigido pela Lei 13.709.
Trata-se de uma realidade a ser enfrentada não somente
pelas marcas, mas também pelas agencias de publicidade.
FOLHA DE SÃO PAULO