A Previ e o BNDES injetaram R$ 227 milhões em FIPs criados no
passado pelo ministro Paulo Guedes, da Economia, desde dezembro de 2013 e
que permanecem ainda hoje ativos no mercado. No entanto, o jornal não menciona
qualquer fato novo ou sugere irregularidade, a menos que na visão da Folha seja
irregular o simples investimento de tais valores em alguns fundos.
Na verdade, a
intenção do jornal parece ter sido muito mais manter viva, em evidência, sua
matéria de ontem na qual, a partir de um relatório da Funcef, fica sugerido que
Guedes ganhou muito dinheiro com os ágios pagos por seus FIPs - dos quais
participam fundos de pensão - na compra de determinados ativos.
Hoje, o jornal
informa que a a Previ destinou mais R$ 78,1 milhões a um
dos FIPs e se comprometeu com um teto de R$ 100 milhões. Houve
investimentos de outros fundos de pensão, como o Infraprev, da Infraero, que
pôs R$ 15 milhões no Bozano Educacional II.
FOLHA DE SÃO PAULO