MERCADO 2


Isolamento social represa pedidos de falência e recuperação judicial.

Números caem em abril; para especialista, fenômeno pode ser calmaria da maré que precede tsunami.

 Os relatos de empresas e setores em dificuldades financeiras em meio à pandemia de coronavírus são numerosos e permeiam quase todos os setores da economia. 

O número de pedidos de falências e recuperações judiciais, contudo, ainda não reflete essa situação. O volume de processos caiu em abril.

Para especialistas, é cedo para mensurar os efeitos da pandemia na quebradeira de empresas, mas há consenso de que o número de casos de insolvência aumentará.

Empresas maiores, segundo advogados, esperam a tramitação na Câmara de um projeto de lei que daria fôlego a devedores por meio de uma espécie de moratória.

Já os credores têm buscado a negociação para reaver parte das dívidas de maneira menos burocrática.

No mês passado, foram registrados 75 pedidos de falência, 43% a menos que no mesmo período de 2018, segundo levantamento mensal feito pelo Serasa Experian.

 

Nos pedidos de recuperação judicial, a retração foi de 3%. Na homologação dos pedidos de proteção judicial contra falência, 47%.



FOLHA DE SÃO PAULO
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