Escritórios multigeração.
Estudo produzido pela consultoria PwC estima que, se países da OCDE
aumentassem a taxa de emprego de pessoas com mais de 55 anos para os mesmos
níveis praticados na Nova Zelândia - cerca de 50% de pessoas com 65 a 69 anos
ativas no mercado de trabalho e de 15% no público acima de 70 anos -, o PIB do
grupo cresceria perto de 14% no horizonte de mais ou menos uma década.
Na
média, a OCDE tem apenas 5% da população de 65 a 69 anos trabalhando, mas a
disparidade é grande. No Japão, país com maior taxa, a taxa alcança 47%.
Mas, claro, há obstáculos a vencer. Entre os quais não se prender a
modelos pré-concebidos, ou se apegar aos estereótipos sobre aquela pessoa
porque ela pertence a uma geração ou outra.
Cuidado para não “encaixar” as
pessoas num lugar; pessoas são muito, mas muito mais complexas do que um tipo
de geração X, Y ou Z. Enfim, geração é apenas uma referência.
Ninguém é dono da verdade: nem aquele que já tem uma estrada de
experiência acumulada e muita bagagem, nem o que acabou de chegar com um
frescor de olhar sob o ambiente, as pessoas e os processos.
Todas as
perspectivas são válidas sobre o mesmo problema. É fundamental ficar-se livre
de julgamentos, respeitando as opiniões e ouvindo bastante.
Uma comunicação efetiva, como sempre, é essencial. Recomenda-se entender
quais são as melhores formas de se comunicar com a equipe, considerando as
diferentes gerações e estilos das pessoas.
VALOR