OPERAÇÃO GREENFIELD


Uma decisão  proferida na semana passada pelo desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), abriu brecha para paralisar todas as investigações da Operação Greenfield, que apura  supostos prejuízos ao redor de R$ 54 bilhões aos fundos de pensão patrocinados por  estatais.

O desembargador concedeu um habeas corpus e mandou paralisar uma das ações penais decorrentes da operação, que aponta prejuízo de R$ 34 milhões em aportes da Funcef (fundo de pensão da Caixa) e da Petros (fundo de pensão da Petrobras) na reestruturação da antiga Gradiente, caso conhecido como FIP Enseada.

A discussão é essencialmente jurídica. 

O desembargador Ney Bello acolheu argumentação da defesa que questionava a competência da 10ª Vara Federal de Brasília para conduzir a ação. 

Os advogados de quatro ex-integrantes do comitê de investimentos da Petros (Sônia Nunes, Luiz Antonio dos Santos, Humberto Santamaria e Fernando Pinto de Matos) apontaram que a competência para conduzir a operação é do Juízo da 12ª Vara Federal de Brasília, e não da 10ª, e pediram a suspensão da tramitação até que o mérito do assunto seja decidido.



O GLOBO
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