INFRAESTRUTURA


Na viagem que fez a Londres na semana passada, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, apresentou uma carteira de projetos para potenciais interessados que, se levados adiante, vão assegurar ao menos R$ 204 bilhões em investimentos em concessões. Menos de um terço deles, porém, está maduro para ser leiloado até 2020.

A injeção desses recursos na economia —uma das principais apostas para reverter a estagnação e gerar empregos— ficará para a reta final da gestão de Jair Bolsonaro (PSL), no ano eleitoral de 2022.

Quase 70% dos recursos serão aplicados em rodovias, mas há resistência de auditores e ministros do TCU (Tribunal de Contas da União) ao modelo de concessão proposto pelo Executivo.

A corte precisa aprovar os editais dos leilões. Pelo rito de análise no tribunal, o cenário mais provável é que a maior parte dos projetos rodoviários atrase um ano em relação ao cronograma oficial. Isso fará com que dois terços dos investimentos sejam postergados para 2021 e 2022.

Em um desses projetos, ainda em fase de estudos de viabilidade econômica, a proposta é leiloar, de uma só tacada, 26 trechos de estradas que perfazem cerca de 7.200 quilômetros em 14 estados. 

A expectativa do ministério é que esse leilão seja realizado no terceiro trimestre de 2022 e atraia R$ 53,6 bilhões em investimentos



VALOR ECONÔMICO
Tel: 11 5044-4774/11 5531-2118 | suporte@suporteconsult.com.br