O provável relator da reforma
da Previdência no Senado, Tasso Jereissati (PSDB-CE), disse ontem não ser
sua intenção resgatar temas como capitalização ou ainda o
"gatilho" que eleva automaticamente a idade mínima de aposentadoria
dos trabalhadores conforme o aumento da expectativa de sobrevida. No caso da
capitalização, Tasso disse que o assunto "cedo ou tarde" voltará à
pauta do Parlamento por iniciativa do governo federal ou dos próprios
parlamentares. "Mas essa não é uma discussão para agora, nem sem
contribuição patronal".
Já Secretário de Produtividade do Ministério
da Economia, Carlos da Costa, afirma que talvez em menos de 5 anos após a
aprovação da reforma da Previdência o País terá que retomar a discussão sobre o
regime de capitalização.
"É a capitalização que vai garantir o
equilíbrio da nossa Previdência", resumiu Costa.
Para o Vice-presidente Hamilton Mourão, no
entanto, não apenas a capitalização mas toda a reforma da Previdência precisará
retornar à discussão no prazo de 5 anos.
VALOR ECONÔMICO