O IPC-3i (Índice
de Preços ao Consumidor da Terceira Idade), calculado pela FGV (Fundação
Getulio Vargas), ficou bem acima da inflação geral do país medida pelo INPC. De
acordo com o índice, que calcula a variação da cesta de consumo de famílias
compostas, em sua maioria, por pessoas com mais de 60 anos, a alta acumulada em
2018 foi de 4,75%. Os dados mostram que a inflação subiu de 0,69% para 0,80% no
último trimestre.
Os grupos que mais
pressionaram no ano passado foram os de saúde e cuidados pessoais e
alimentação, com altas de 6,63% e 5,88%, respectivamente. No grupo principal,
os aumentos dos planos de saúde (10,07%), dos gastos com consultas médicas e
odontológicas (9,74%) e dos medicamentos (3,92%) foram os maiores vilões do
orçamento dos mais velhos, que dependem mais desses serviços.
Já no último
trimestre, a inflação para os idosos foi pressionada pelo grupo vestuário, que
saiu de uma queda de 0,55% para alta de 1,46%, e educação, leitura e recreação
(de 2,21% para 2,85%). As roupas foram o que mais pesaram, seguidas das
passagens aéreas, que tiveram uma das maiores variações do índice, saltando de
19,60% para 30,61% no período.
VALOR ECONÔMICO