A
carreira de contador passa por uma espécie de reinvenção. Com o avanço da
automação e da inteligência artificial, atividades repetitivas como lançamento
de notas fiscais e conferência de dados passam a ser feitas pelas máquinas.
Isso
não significa que a profissão vai deixar de existir, o que está em curso é uma
mudança no perfil de quem quer atuar no mercado contábil.
"Não vamos ter
mais aquele contador que ficava sentadinho, fazendo contabilidade manual. Hoje,
o profissional é consultado para tomada de decisões com base em um volume
grande de informações", avalia Márcia Santos, coordenadora da graduação em
ciências contábeis da Trevisan Escola de Negócios.
Competências
como análise de dados, resolução de problemas complexos, relacionamento
interpessoal e colaboração começam a integrar a formação do contador do futuro.
"Os profissionais deixam de ser focados em processos, manutenção, registro
e controle de informações para trazer uma visão estratégica para os negócios.
E
isso é associado a habilidades relacionais e de comunicação", analisa
Wilma Dal Col, diretora do ManpowerGroup. Adaptar-se a este novo cenário é um
desafio.
VALOR ECONÔMICO