PREVIDÊNCIA


Senado aprova texto principal da reforma da Previdência: foram 56 votos a favor sete a mais do que o mínimo necessário, de 49; contrários somaram 1.

 O plenário do Senado aprovou na noite desta terça-feira (1º), em primeiro turno, o texto-base da proposta de reforma da Previdência apresentada pelo governo Jair Bolsonaro.

Os senadores ainda precisam analisar os destaques —votações separadas de trechos específicos do projeto a pedido de partidos políticos. O texto, portanto, ainda pode ser alterado. 

Ao todo, foram apresentados dez destaques —a maioria é da oposição. O governo e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), esperam concluir o primeiro turno ainda nesta terça. 

Está prevista para esta quarta (2) uma sessão do Congresso. O objetivo é que deputados e senadores votem os vetos de Bolsonaro à lei eleitoral, que precisam de um desfecho até sexta (4).

Para aprovar a reforma no Senado, o governo teve que fazer mais concessões. 

Mas os pilares da proposta foram mantidos. A PEC prevê, por exemplo, uma idade mínima para poder se aposentar –65 anos, se homem, e 62 anos, se mulher.

Mas há regras mais suaves para quem já está no mercado laboral. 

Cada trabalhador poderá escolher o modelo de transição mais vantajoso para sua aposentadoria. Além da idade mínima, a reforma prevê um critério de tempo mínimo de contribuição, que ficou em 15 anos para ambos os sexos.

Com o texto-base aprovado no Senado, é esperada uma economia de R$ 876,7 bilhões em dez anos

A reforma da Previdência saiu da Câmara com uma projeção de corte de gastos de R$ 933 bilhões em uma década. 

A versão original, enviada pelo governo em fevereiro, previa uma redução de R$ 1,2 trilhão nas despesas.



FOLHA DE SÃO PAULO
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