ATIVOS DE FUNDOS DE PENSÃO ULTRAPASSAM US$ 25 TRILHÕES EM PAÍSES DA OCDE, AFIRMA ESTUDO


Os ativos de fundos de pensão superaram os US$ 25 trilhões (€22 trilhões) em Países-membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE),  de acordo com dados recentes.

Os cinco maiores países da OCDE em ativos de fundos de pensão são Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Canadá e Holanda. Eles totalizam, juntos, US$ 21,7 trilhões, mais de 85% dos ativos dos países que compõem os quadros da organização.

Os aumentos mais significativos em volume de ativos foram registrados na Estônia, Coréia do Sul, Luxemburgo e Turquia, com crescimento de mais de 20% em relação a dezembro de 2013.

Na Polônia – o único país da OCDE que teve redução do valor dos ativos entre o 2013 e 2014 – a queda foi de mais de 50%.

A média ponderada da proporção entre ativos e PIB dos países da OCDE alcançou 86%.

 Na Europa, quatro países alcançaram proporções ativos/PIB maiores que a média: Holanda (161%), Islândia (146%), Suíça (126%) e Reino Unido (96%).

Na maioria dos países da organização internacional, os ativos de fundos de pensão aumentaram em ritmo maior que o PIB desde dezembro de 2013.

Dentre os países europeus não-pertencentes à OCDE incluídos na pesquisa, a Romênia e a Albânia registraram um aumento de mais de 30% nos ativos de fundos de pensão desde dezembro de 2013.

Os fundos de pensão em todos os países da OCDE pesquisados registraram retornos positivos entre dezembro de 2013 e dezembro de 2014, variando desde 1,3% na República Tcheca até 23,4% na Holanda.

Mais de um terço dos países da OCDE registrou retornos maiores que 5%, segundo a média ponderada.

A OCDE atribuiu os bons resultados a dois fatores principais: o bom desempenho dos mercados acionários e a queda nas taxas de juros.

Em relação à alocação de ativos, as ações e os títulos permanecem como os principais investimentos em quase todos os países da pesquisa. 



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