EMPRESÁRIOS ESPANHÓIS PEDEM "MAIS ESFORÇOS" AOS TRABALHADORES


Nos próximos anos, os trabalhadores terão que “fazer um esforço maior” para financiar o sistema público de aposentadoria. “Essa é a triste situação que vivemos”, disse ontem o presidente do Comitê de Previdência Social, Aposentadoria, Demografia e Natalidade do Círculo de Empresários da Espanha, Ignácio Eyries, durante a apresentação das propostas da entidade para a reforma da previdência social.


Esse esforço envolverá, de acordo com as propostas do Círculo, a necessidade de que os trabalhadores contribuam mais para a previdência social, além de outras medidas para racionalizar gastos e elevar receitas. Se as mudanças sugerias pelos empresários não forem adotadas, estima-se que em apenas 12 anos (2030) a taxa de reposição (percentagem do salário final em relação à pensão) saia dos atuais 82% para 60%, uma redução significativa.

 

Os especialistas do Círculo de Empresários sugerem ainda que o atual sistema de repartição simples seja substituído por um sistema misto, composto por três pilares: um pilar de repartição e contas “nocionais” que garanta um beneficio mínimo; um segundo pilar de capitalização (baseado em fundos privados) de filiação obrigatória para empresas e trabalhadores; e um terceiro pilar também capitalizado, mas de filiação voluntária.

 

A transição para este novo sistema também exigiria um esforço contributivo maior por parte do trabalhador, que teria que contribuir para o regime de repartição e para o regime capitalizado obrigatório. 



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