Má notícia para os aposentados. O governo federal anunciou que não haverá aumento nos pagamentos da Previdência Social no ano que vem. Devido a isso, muitos dizem que terão que apertar os cintos. 

Debra Clay afirma que trabalha no Centro de Idosos de sua cidade para poder pagar as contas no final do mês. “Eu tenho que trabalhar meio período para complementar o beneficio.”

O mesmo acontece com Brenda Beal. Ela atende telefones num pequeno escritório perto de sua casa. “Eu não tenho condições de cortar mais nenhuma despesa”, lamenta.

Mas tudo indica que elas terão que reduzir ainda mais os gastos, já que os benefícios pagos pela Previdência Social não serão reajustados em 2016. Para Clay, a ausência do aumento no beneficio indica que alguma das suas contas deixará de ser paga. “Eu já reduzi tanto os gastos que agora só me resta torcer para não ter algum problema de saúde.”

 O governo federal anunciou que como não houve inflação sobre os valores dos combustíveis em 2014, não vai haver ajustes relacionados ao custo de vida. Mas os idosos que dependem do benefício mensal para despesas básicas dizem que o problema não é o preço do combustível, já que a maior parte da pensão vai para as compras do supermercado e remédios, que estão mais caros. Deal afirma que é justamente esses dois gastos que mais lhe preocupam.

Sue Massingill, diretora executiva do O'Connor Senior Center, explica que o ano será difícil para muitos idosos, que terão que se ajustar a um novo estilo de vida.

É a primeira vez em cinco anos que não haverá aumento dos benefícios da Previdência Social. Em 2015, as pensões foram ajustadas em 1,7%. Nos últimos três anos, o aumento não chegou a 2%.